Natureza da Imagem
A natureza da imagem é uma árvore...
Uma árvore que acompanha a humanidade desde o seu primeiro passo na terra, ou se preferirem, acompanha-a desde o seu primeiro indício neste planeta a que chamamos de Terra. Sendo possuidora de múltiplos ramos, deixa adivinhar sua polissemia de âmbitos inertes a esta natureza tão profundamente enraizada na psique humana.
Mas o que são as imagens que vemos?
Cientificamente, tudo o que vemos não passa de partículas de luz situadas numa gama do espectro electromagnético visível ao olho humano, situa-se entre os 400 e os 700 nanometros, que constitui a mil milionésima parte de um metro.
Esta luz ao ser captada pelos olhos é, posteriormente, enviada ao cérebro para ser interpretada. Apesar desta simbiose de luz/imagem talvez pareça uma questão que preocupe uma mente que vive no séc.: XXI.
Pois, desenganem-se, apesar no séc.: IV a.C., o rigor científico não se assemelhar de todo com aquele que hoje em dia conhecemos, já Platão redigiu na sua vigésima obra, de título “A

Esta observação é bastante curiosa admitindo que segundo a Óptica, os seres humanos só vislumbram 10% do espaço que os rodeia, admitindo também a presença de uma “força-mãe” que nos impede de ver os restantes 90%.
Isto indica-nos que esta questão já tem “barbas”…, simplesmente com o passar do tempo, esta teoria/resposta de Platão só mudou de uma frase simples para outra com dados percentuais e quantitativos afirmados por alguns ramos da ciência “generalista”.
Tendo em conta este ponto de vista, a esfera do termo “imagem” enquanto imagem visível ou meramente física/mundana ganha uma significância um tanto ao quanto bizarra, e faz-nos reflectir sobre algo tão simples como o mundo que nós vemos a partir de dois globos oculares.