2007/01/29

Natureza da Imagem


A natureza da imagem é uma árvore...

Uma árvore que acompanha a humanidade desde o seu primeiro passo na terra, ou se preferirem, acompanha-a desde o seu primeiro indício neste planeta a que chamamos de Terra. Sendo possuidora de múltiplos ramos, deixa adivinhar sua polissemia de âmbitos inertes a esta natureza tão profundamente enraizada na psique humana.

Mas o que são as imagens que vemos?

Cientificamente, tudo o que vemos não passa de partículas de luz situadas numa gama do espectro electromagnético visível ao olho humano, situa-se entre os 400 e os 700 nanometros, que constitui a mil milionésima parte de um metro.

Esta luz ao ser captada pelos olhos é, posteriormente, enviada ao cérebro para ser interpretada. Apesar desta simbiose de luz/imagem talvez pareça uma questão que preocupe uma mente que vive no séc.: XXI.

Pois, desenganem-se, apesar no séc.: IV a.C., o rigor científico não se assemelhar de todo com aquele que hoje em dia conhecemos, já Platão redigiu na sua vigésima obra, de título “A República” …o homem só observa sombras que acredita formarem o verdadeiro mundo.

Esta observação é bastante curiosa admitindo que segundo a Óptica, os seres humanos só vislumbram 10% do espaço que os rodeia, admitindo também a presença de uma “força-mãe” que nos impede de ver os restantes 90%.

Isto indica-nos que esta questão já tem “barbas”…, simplesmente com o passar do tempo, esta teoria/resposta de Platão só mudou de uma frase simples para outra com dados percentuais e quantitativos afirmados por alguns ramos da ciência “generalista”.
Tendo em conta este ponto de vista, a esfera do termo “imagem” enquanto imagem visível ou meramente física/mundana ganha uma significância um tanto ao quanto bizarra, e faz-nos reflectir sobre algo tão simples como o mundo que nós vemos a partir de dois globos oculares.

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